quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 | By: Globalização

Globalização: As conseqüências humanas


A “globalização” está na ordem do dia; uma palavra da moda que se transforma rapidamente em um lema, uma encantação mágica, uma senha capaz de abrir as portas de todos os mistérios presentes e futuros. Para alguns, “globalização” é o que devemos fazer se quisermos ser felizes; para outros, é a causa da nossa infelicidade. Para todos, porém, “globalização” é o destino irremediável do mundo, um processo irreversível; é também um processo que nos afeta a todos na mesma medida e da mesma maneira. Estamos todos sendo “globalizados” — e isso significa basicamente o mesmo para todos.


Todas as palavras da moda tendem a um mesmo destino: quanto mais experiências pretendem explicar, mais opacas se tornam. Quanto mais numerosas as verdades ortodoxas que desalojam e superam, mais rápido se tornam cânones inquestionáveis. As práticas humanas que o conceito tentou originalmente captar saem do alcance da vista e são agora os “fatos materiais”, a qualidade do “mundo lá fora” que o termo parece “esclarecer” e que ele invoca para reivindicar sua própria imunidade ao questionamento. A “globalização” não é exceção à regra.

Este livro é uma tentativa de mostrar que no fenômeno da globalização há mais coisas do que pode o olho apreender; revelando as raízes e consequências sociais do processo globalizador, ele tentará dissipar um pouco da névoa que cerca esse termo que pretende trazer clareza à condição humana atual.

A expressão “compressão tempo/espaço” encerra a multifacetada transformação em curso dos parâmetros da condição humana. Assim que examinarmos as causas e consequências sociais dessa compressão, ficará evidente que os processos globalizadores não têm a unidade de efeitos que se supõe comumente. Os usos do tempo e do espaço são acentuadamente diferenciados e diferenciadores. A globalização tanto divide como une; divide enquanto une — e as causas da divisão são idênticas às que promovem a uniformidade do globo.

Junto com as dimensões planetárias dos negócios, das finanças, do comércio e do fluxo de informação, é colocado em movimento um processo “localizador”, de fixação no espaço. Conjuntamente, os dois processos intimamente relacionados diferenciam nitidamente as condições existências de populações inteiras e de vários segmentos de cada população. O que para alguns parece globalização, para outros significa localização; o que para alguns é sinalização de liberdade, para muitos outros é um destino indesejado e cruel. A mobilidade galga ao mais alto nível dentre os valores cobiçados — e a liberdade de movimentos, uma mercadoria sempre escassa e distribuída de forma desigual, logo se torna o principal fator estratificador de nossos tardios tempos modernos ou pós-modernos.

Todos nós estamos, a contragosto, por desígnio ou à revelia, em movimento.
Estamos em movimento mesmo que fisicamente estejamos imóveis: a imobilidade não é uma opção realista num mundo em permanente mudança. E no entanto os efeitos dessa nova condição são radicalmente desiguais. Alguns de nós tornam-se plena e verdadeiramente “globais”; alguns se fixam na sua “localidade” — transe que não é nem agradável nem suportável num mundo em que os “globais” dão o tom e fazem as regras do jogo da vida. Ser local num mundo globalizado é sinal de privação e degradação social. Os desconfortos da existência localizada compõem-se do fato de que, com os espaços públicos removidos para além do alcance da vida localizada, as localidades estão perdendo a capacidade de gerar e negociar sentidos e se tornam cada vez mais dependentes de ações que dão e interpretam sentidos, ações que elas não controlam — chega dos sonhos e consolos comunitaristas dos intelectuais globalizados.

Uma parte integrante dos processos de globalização é a progressiva segregação espacial, a progressiva separação e exclusão. As tendências neotribais e fundamentalistas, que refletem e formulam a experiência das pessoas na ponta receptora da globalização, são fruto tão legítimo da globalização quanto a “hibridização” amplamente aclamada da alta cultura — a alta cultura globalizada.

Uma causa específica de preocupação é a progressiva ruptura de comunicação
entre as elites extraterritoriais cada vez mais globais e o restante da população,
cada vez mais “localizada”.




Fonte: Globalização: As Consequências
terça-feira, 4 de dezembro de 2012 | By: NATANIEL MARTINS

A desigualdade social

A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros. 


A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia. 



Podemos perceber que o ódio que faz com que uma pessoa se torne violenta sempre tem razões anteriores. Na maioria das vezes que vemos depoimentos de pessoas envolvidas com violência, as mesmas tiveram na infância situações onde o pai era ausente ou se presente espancava a mãe, a miséria fazia com que os pais vendessem drogas por um prato de comida, pais entregavam filhos para adoção ou até mesmo abandonavam os filhos ao invés de tentar reverter à situação. Alguns casos, as pessoas hoje violentas foram vítimas de abuso sexual quando mais jovens e essa série de situações trazem uma ira e desejo de vingança não só dos mal-feitores, mas também das autoridades que sabem de todos esses possíveis acontecimentos e não tomam posição. 



Hoje traficantes têm tomado o poder de algumas grandes cidades brasileiras e prejudicado cidadãos de bem com o intuito de atingir as autoridades. A cada dia que passa pessoas são mortas, espancadas e abusadas para que alguém excluído do mundo mostre que alguma coisa ele sabe fazer, mesmo que isso seja ruim. 



O fato é que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que pessoas de alto escalão projetem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar entre outros. 


Fonte: GFORUM

GLOBALIZAÇÃO CULTURAL

Globalização cultural, é quando se desenvolve a troca entre várias culturas de vários países, isso acontece porque muitas pessoas mudam de um país para outro. A globalização das culturas causou grande impacto e isso precisou de um atenção especial. Os costumes de várias sociedades se espalharam de uma forma bem rápida. Devido ao comércio, as tecnologias, os meios de comunicação internacional e as migrações globais, aconteceu um fluxo totalmente sem restrição de várias culturas que ultrapassam qualquer barreira de todas as nações. O conceito de cultura pode ser bem diverso, mais levando em conta todos os tipos de opiniões, elas sempre chegam no mesmo conceito, ou seja, as diferentes crenças, religiões, tradições, moral, ética, línguas e entre outras. Existem vantagens e desvantagens com a globalização. O lado bom é que pessoas de vários cantos do mundo podem compartilhar qualquer tipo de informação, notícia, moda, culinária e até mesmo fatos históricos. O lado ruim é que com tudo isso, muitas culturas acabam perdendo sua própria essência, seu modo de viver independente, e passam a viver em função de outras culturas.

Fonte: Slide Share
           Google Sites

Globalização e suas consequências

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 | By: ID Eterna

Não é mais o local de trabalho dos seus pais


Hoje, o tipo de talento é o fator fundamental da produção. Antes, quando o espaço e o tempo foram mais significativos, era terra, geografia e matérias-primas que continham os principais factores críticos. Temos então, o trabalho e o capital e agora o conhecimento. Talvez, ninguém ainda fale muito sobre a segurança do emprego tradicional mais. segurança de trabalho hoje em globalização vem de dentro de nós e não de uma empresa. Muito poucas pessoas vão ter carreiras contínuas. A realidade é que muitos têm duas ou três carreiras e até 10 postos de trabalho durante a sua vida de trabalho. As novas realidades exigem uma flexibilidade muito maior. São como uma teia e uma escada ao mesmo tempo. Especificamente, os trabalhos serão mais: 

• contratual;
• a curto prazo; 
• de meio expediente; 
• temporário; 
• baseada no conhecimento. Conhecimento se move de trabalho com o trabalhador, em vez de a organização; 
• com base no projeto do projeto (Projeto aqui, projeto lá) focado, remendada. Pense múltiplos fluxos de renda, e não de salário;
• praticamente integrado ao invés de verticalmente integrada (tudo feito em casa). Mais parcerias, partilha, cooperação em áreas que cada um faz de melhor. Ligado por equipes virtuais, escritórios virtuais 
• freelancing. Engenho é essencial;
• flexível - o trabalho será feito em qualquer lugar e a qualquer hora;
• empreendedora, intraempreendedora;
• um mundo em crescimento de empreiteiros independentes ("trabalhadores de carteira") vai trabalhar para vários empregadores.

Empregos tradicionais estão evoluindo Assim os "empregos" morrem por sua própria natureza. Trabalhos como os conhecemos nos últimos 200 anos foram uma construção social. Basta pensar em "empregos" em sociedades pré-modernas. E ainda, no final dos anos 19 e início do século 20 novos trabalhos foram especificamente "projetados" que não exigem muita habilidade em tudo. "Inevitavelmente, novos papéis exigem novas habilidades. Trinta anos atrás, nós tivemos que aprender uma nova habilidade por ano. Agora, é uma nova habilidade por dia. Amanhã, pode ser uma nova habilidade por hora." Jonas Ridderstrale e Kjell Nordstrom , Negócios Descolados Mas espere! Mais do que nunca, o conhecimento como um fator de produção deve ter cuidado e partilha individual .Ele é visto como mais crítica para a organização do que se pensava (estranho, mas é verdade) e ter uma personalidade é mais importante hoje no local de trabalho. É mais importante do que nunca para ser interativo, criativo e comunicativo. Em outras palavras, humano.
domingo, 2 de dezembro de 2012 | By: Black

A globalização tecnológica


A tecnologia, muito importante na globalização é um termo que envolve engenharia científica como as invenções, de ferramentas e máquinas que utilizamos para facilitar o trabalho e a ciência avançada para construirmos outras que ajudam em várias áreas como comunicação, formas de trabalho e etc.




A tecnologia inclui todo processo que vai das coisas mais básicas até as mais avançadas.



Umas das mais avançadas tecnologias é a internet e o computador, que facilitou a comunicação entre pessoas de lugares distantes, uma maior informação da sua região ou do mundo, o grande acesso a comércios nacionais e internacionais, o trabalho de empresários, professores, que sem o cálculo rápido e a organização dos computadores e laptops, o seu trabalho seria muito mais difícil.



Não é só benefício que a tecnologia trouxe as pessoas não. Um dos fatores prejudiciais é o desemprego, que com a substituição de pessoas por máquinas, aumentou muito. 

Na globalização a tecnologia influenciou muito no comércio entre os países, aumentou o fluxo migratório de pessoas, facilitou o trabalho de muita gente e outros fatores.

Com toda essa tecnologia, começaram a circular mais dinheiro pelo mundo. O descobrimento do petróleo por exemplo. Tudo ajudou no processo de globalização.